Como característica principal do continente, destaco o clima quente e a mata exuberante (sendo mais preservada na Costa Rica e em Belize) nas estradas. Estas são, em geral, bem ruins, com exceção das do México. Nas estradas da Costa Rica e Belize, não há acostamento e, nas pontes, só é possível passar um carro de cada vez.
A música é uma constante. Em todos os veículos de transporte utilizados, vans ou ônibus, sempre há um CD tocando salsa, merengue ou outro ritmo caribenho. Os ônibus são velhos e antigos, só modernizando-se no México.
A comida, em geral, é servida em grande quantidade, bem apimentada e acompanhada de tortillas (pães) de milho, cujo gosto não nos agradou muito. Uma jarra de água (só não posso garantir se era água mineral) para acompanhar a refeição é servida gratuitamente em quase todos os restaurantes, caso não se peça nada para beber.
As pessoas costumam ser mais fechadas, não muito hospitaleiras. A melhor receptividade foi na Guatemala e a pior, na Nicarágua. Talvez falte um maior preparo para o turismo. De qualquer forma, a viagem foi válida e recomendo aos aventureiros que gostem de desbravar novos horizontes. O conhecimento nos permite comparar culturas e estilos de vida e refletir melhor sobre os problemas do nosso país.
A maioria das capitais da América Central tem alto índice de pobreza. O trânsito é caótico, as buzinas são uma constante. E o mais triste: são muito sujas, há lixo por toda parte.
Quanto ao fuso horário, a maior diferença ocorre na Nicarágua, Guatemala e em Belize: 3 horas a menos que Brasília (DF). Nos demais países: menos 1 ou menos 2 horas.
A melhor época para visitar o continente é de abril a julho. No segundo semestre há risco de furacões, porém as condições são apropriadas até novembro.
Mais um detalhe importante: tente falar o espanhol da melhor maneira possível, pois se você esbarrar em uma vogal ou uma consoante será o suficiente para dificultar a comunicação. E prepare-se para perguntar mais de duas vezes o que deseja saber. Eles costumam não prestar muita atenção na pergunta.
Alexander Santos 2ºano EM
Colégio Adventista Campo Grandense
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