A América Platina representa 18% do território sul-americano, sendo um pouco menor que a Região Norte do Brasil.
Do ponto de vista físico, o relevo platino se baseia na existência de grandes planícies e planaltos.
No Paraguai, a maioria da população apresenta traços indígenas, em quanto na Argentina e no Uruguai, a colonização e a imigração européia foram determinantes no predomínio da população branca. O setor agropecuário exerce grande importância na economia regional,estruturando também o setor industrial.
Na Argentina, o cultivo de trigo e a criação de gado bovino e ovino se distribuem principalmente nas áreas úmidas dos pampas, enquanto que nos centros urbanos prevalece a indústria têxtil e alimentícia. Nos Andes, o cultivo de uvas abastece a indústria vinícola. A produção de Lã desenvolve-se em grande escala na região da patagônia.
Apresentando economia semelhante à da Argentina, o Uruguai se destaca na produção de trigo e arroz no vale do rio prata e na criação de gado bovino de corte e ovino, para produção de lã. Seu maior parque industrial integra na expressiva aglomeração urbana de montevidéu ,com base na produção têxtil e alimentícia.
A atividade agrícola e o extrativismo vegetal no Paraguai são as principais fontes de renda do país.
Abrange especificamente a porção leste de seu território por ter melhores condições climáticas e solos férteis. A produção de soja e algodão ocupam grande parte das propriedades rurais.
O quadro a seguir apresenta indicadores populacionais e econômicos e países representativos da região anda e platina.
Em uma analise generalizada, a America do sul e México caracterizam-se por apresentar o padrão de subdesenvolvimento. cabe ressaltar que nem todos os países considerados subdesenvolvidos estão no nível.existe uma subdivisão que separa aqueles industrializados dos não industrializados.
Brasil, Argentina, e México destacam-se no grupo dos países que investiram, a partir de 1950, na industrialização. Para que isso ocorresse, tiveram que recorrer á ajuda financeira internacional, contraindo divida.
A elevada divida dos países subdesenvolvidos industrializados com instituições internacionais desviam parte dos recursos que deveriam ser empregados em melhorias para a população para saldar os juros e manter os acordos com os credores, estabelecendo assim uma realidade dividida entre a prosperidade e pobreza.
Poderíamos definir a America latina como uma região de grande potencial econômico, porem sem grandes soluções para os profundos problemas de ordem social.
Os países subdesenvolvidos industrializados assumem a função de alojar as multinacionais em busca de Mão de obra barata, e outras vantagens que interessam as grandes empresas.
Uma vez instaladas, ampliam o mercado consumidor, porem a maior parte dos lucros não é investida nos países pobres, mas destinado aos pais-sede.
Embora todas as atividades econômicas sejam importantes para reprodução dos lucros, é na indústria que surgem os resultados mais expressivos.
Devido á dependência de produção cientifica e tecnologia dos países ricos, as nações subdesenvolvidas não tem autonomia considerável na produção industrial, participando mais como fornecedores de matéria prima, mão de obra barata e até mercado consumidor.
Países em fase de crescimento industrial enfrentam grandes dificuldades para estabilizar sua economia, pois tem de enfrentar o mercado externo em desigualdade com os países ricos, que não tem mais interesse em enfraquecer o poder já conquistado em favor de outras nações.
As dividas externas e internas constituem um problema a parte, penalizando a população mais necessitada de direitos básicos como educação e saúde.
A produtividade agrícola é baixa, comparada com a dos países industrializados. Apesar de uma das principais fontes de renda ,o setor não se modernizou o bastante para competir no mesmo nível com os países ricos.
Outra característica comum ao subdesenvolvimento consiste na grande quantidade de mão de obra empregada no campo, especialmente nos países de economia basicamente agrária, sem condições de investir na modernização do setor.
Jennyfer Arguelho e Jaqueline Marques 2º ano EM
Colégio Adventista Campo Grandense
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